Hipersedã, 800cv e Flex.
Havia no ar a promessa de um novo Bugatti para Frankfurt. Ele seria um supersedã chamado Bordeaux e seria apresentado no maior salão do mundo, mas a marca francesa deve ter achado isso um tanto quanto... pobre. Para mostrar um carro tão especial, o melhor seria a sede da empresa, com um público selecionado a dedo. E o nome também tinha de ser melhor. Virou 16 C Galibier Concept, o carro que você vê nessas fotos.
Assim como o desenho que mostramos em julho, o carro tem mesmo oito saídas de escape, justificadas por seu motor. A base mecânica é a mesma do Bugatti Veyron, o que não é nada desprezível. O cupê tem um motor W16 (dezesseis cilindros em “W”) de 8 litros, com quatro turbos e 1.001 cv. Com ele, o carro atinge os 100 km/h, partindo do 0, em 2,5 s e atinge a máxima de 407 km/h.
No caso do Galibier, o motor, seguindo o que a Bentley já fez, também pode ser alimentado com álcool, o que deve torná-lo ainda mais poderoso do que o motor do Veyron. A Bugatti fala em turbocompressão de dois estágios, mas não menciona quantos turbocompressores o carro tem. Há quem diga que ele tem “apenas” 800 cv, contra os 1.001 cv do Veyron, o que não faria sentido, sabendo que o carro pode usar etanol e, portanto, poderia ser até mais forte do que o cupê.
O Galibier, se chegar à produção em série, deve levar uns bons anos para começar a ser vendido, do mesmo modo que aconteceu com o Veyron. Até porque a marca diz que ele é apenas um dos “muitos” conceitos que podem dar o caminho para o futuro da marca. Há quem fale em mais dois carros-conceito, dos quais um será fabricado em série.
Todas as partes metálicas do carro são de alumínio, enquanto as partes azuis são de fibra de carbono. Repare que o capô não se abre inteiro. Há, na verdade, duas aberturas, uma de cada lado, para dar acesso aos elementos mais importantes da mecânica do carro. Lembra veículos antigos, mas sem a mesma praticidade. No caso do Bugatti, as duas partes abrem de lado, uma de encontro à outra.
No interior, o estilo “mais com menos”, já adotado pela Volvo, é seguido pela Bugatti como sinônimo de elegância. O relógio no painel central, da Parmigiani, pode ser retirado do carro e usado no pulso. O relógio é um Reverso Tourbillon. Só ele deve custar uma fortuna, mas o que é uma fortuna por um relógio em um carro que vai passar de R$ 3 milhões de reais? Teria de ser muito caro para rivalizar.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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